domingo, 19 de setembro de 2010

Morte

A morte nao é nada.

A vida que se perde
O amanha sem janelas
entre as sombras
os ferrolhos.

Com os olhos pasmos
sem aleluias
ao relento
digo teu nome.

A morte, como uma ressurreiçao
me espreita.

Pior que a morte
é a cicatriz.

Granada, 18.09.2010