terça-feira, 4 de julho de 2006

Relativos

Por Samarone Lima

Nem sempre as palavras falam
O silêncio às vezes
é uma navalha

Os olhos abertos nem sempre
acham

Fechados, nem sempre sonham
nem sempre calam

Muitas vezes as palavras falham

O silêncio é tantas vezes a simples muralha

Os olhos abertos nem sempre vêem
são sempre os vesgos
que reparam