quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Diario Poético II

Onde erramos, minha mãe, pergunto
E ela sorri. Tenha calma, meu filho
que tudo vai dar certo.

Sim, todos somos feitos de frases feitas
desenhadas pelos que chegaram antes

Lapidamos os defeitos
como quem limpa o disco
com um pano sujo
arranhando o melhor trecho

Belo, portanto, até que pereça.