quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Diario Poético II

Onde erramos, minha mãe, pergunto
E ela sorri. Tenha calma, meu filho
que tudo vai dar certo.

Sim, todos somos feitos de frases feitas
desenhadas pelos que chegaram antes

Lapidamos os defeitos
como quem limpa o disco
com um pano sujo
arranhando o melhor trecho

Belo, portanto, até que pereça.

2 Comentários:

Às domingo, agosto 10, 2008 , Anonymous Anônimo disse...

"O amor é o desejo de alcançar a amizade de uma pessoa que nos atrai pela beleza." Cícero

 
Às terça-feira, junho 29, 2010 , Blogger Arsenio disse...

Samarone, esse poema é no toitiço, porra.
Lembrei-me de Octavio Paz:


IRMANDADE

Sou homem: duro pouco
e é enorme a noite.
Mas olho para cima:
as estrelas escrevem.
Sem entender compreendo:
Também sou escritura
e neste mesmo instante
alguém me soletra.

 

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