Poema em processo
I
Não sei de onde veio a bênção
de sarar a dor como herança
(e sorrir de sua fome, seu atrevimento,
sua máscara)
Meus irmãos arranharam a alma
na mesma dor
e a tratam com a dureza
dos infelizes
Não há sabedoria ainda, filho
apenas o deserto por atingir
(como quem sabe que o soluço
vem do peito
e espera por um susto
que nunca vem)
1 Comentários:
silêncio... olhos...
justine
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