História
Minha história não tem pressa.
Meu nome é um coração abraçado a uma lembrança
Os ruídos são como vestes desfeitas
Vultos por decifrar.
Meus passos fugiram à noite
como se a pressa fosse algo secreto.
Não busco a luz com os olhos.
Atenho-me ao ponto indecifrável
à corrente luminosa e sucinta
(nem mesmo a fagulha serve).
Minha história não tem tempo
meu nome é um coração atado
a uma antiga memória.
Sertânia-Garanhuns, outubro de 2008.