sábado, 21 de setembro de 2013

Sobras

Todos os dias te dou um nome

Uma pedra, um pão
E vendo o que nunca plantei.

Te dou, portanto,
Sobras.

Teu nome já tinhas.
As pedras que carregas por dentro

O pão que te escolheu
Tudo era teu

(nada tem o rastro do meu sangue).

Minha entrega tardia
Lembra o consolo

A uma criança que não erra.
Mas sabe que o mundo dói.

1 Comentários:

Às quarta-feira, dezembro 25, 2013 , Blogger Silvia Góes disse...

te amo!

 

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