Deveria
Deveria ter saudades
daquela ferrugem no teu rosto
do teu dente de leite
que guardei numa caixa de margarina.
Deveria ter saudades
daquela tarde de sábado
daquela noite no contraplano
quando serenávamos auroras
metido em milongas.
Deveria ter saudades
daqueles bancos limpos das praças impuras
do teu sorriso imaculado
de tua cara de anjo.
Deveria ter saudades de ti
como um homem na trincheira
perguntando seu destino.
2 Comentários:
quase sempre, teus poemas se encaixam no lado de cá. isso é impressionante!
como anda a vida?
beijo, sama!
cadê? abandono total? isso é ruim...
beijos!
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