domingo, 23 de outubro de 2011

José Paulo Moreira da Fonseca

Ando fazendo umas pesquisas poéticas e esbarrei neste grande poeta, José Paulo Moreira da Fonseca.
O poema que compartilho se chama "Balança". Vejam que beleza:
**
Balança
"O muito que me recusam,
concede-me o poema
em sua dádiva de ar.

A alma engendra o que não existe
e da sombra pousada sobre os olhos
vai desenhando a figura além do alcance das mãos.
É pouco, é bastante,
é um ter sem ter-se,
um tempo que parece não passar
pois que nada acontecendo
nada é destruído".

1 Comentários:

Às quarta-feira, outubro 26, 2011 , Blogger Érica disse...

Li seu livro Viagem ao Crepúsculo e gostei muito. Uma realidade cruciante, que só lendo mesmo pra saber e sentir. Sim, também visito o site Estuário: (www.estuario.com.br), me diverti com o texto "Mistérios perdidos e encontrados" também caso certa facilidade em me espalhar rapidamente. Moras na Aurora? Nunca vi um cair de tarde mais bonito, a Rua inteira fica amarela.
Enfim... Parabéns e sucesso.

Saudação recifense.
Beijos

 

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial