Mapas
Por Samarone Lima
Percorro mapas com a ponta dos dedos
dissolvo cicatrizes
com um gole dce saliva
penso, percorro, morro
na mesma poeira do coração
no incesto do meu corpo
com toda beleza.
Tenho os olhos cheios de todas as coisas.
De antigos movimentos
de bailarinas que errara
de plantas que vingaram de viés
como bandeiras de farrapos
desvendando a fronteira
do acaso.
Vou com meus silêncios
cheios de surpresas
como se a felicidade
fosse apenas um ritmo
uma pausa
uma pulsação
e pudesse acordar a qualquer instante.
sugestão literária: vejam o www.razaopoesia.zip.net
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