Migração dos desalentos
Samarone Lima
Meu desalento migrou
do meio-dia para a tarde
do coração para os olhos
do silêncio para outro silêncio
Meu desalento não precisa
ser explicado
não é de hoje, de amanhã
nem do nunca
sequer ele nasceu
Meu desalento é meu
e morrerá algum dia
em silêncio
como um adeus
contido
1 Comentários:
Sama,
é sempre tão bom te ler...
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