domingo, 10 de fevereiro de 2008

Poeta

O poeta
anda de mãos sujas
cheias de poeiras
de pétalas.

O poeta anda cheio de tempestades
de flores
queimando lapelas.

O poeta beija os camelos
de seu deserto
chora em respeito
por algo que sequer nasceu
e depois cala.

O poeta mora no tempo
habita uma sombra
desliza para o ventre da vida
e a fecunda.

Cabo de Santo Agostinho, janeiro 2007

2 Comentários:

Às terça-feira, fevereiro 12, 2008 , Anonymous Anônimo disse...

"existe mil razoes para nao amar uma pessoa. e so´ uma para faze-lo. esta prevalece."
C.D.A.

 
Às quinta-feira, março 27, 2008 , Anonymous Anônimo disse...

Amo tua alma.
Lisa

 

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