Poeta
O poeta
anda de mãos sujas
cheias de poeiras
de pétalas.
O poeta anda cheio de tempestades
de flores
queimando lapelas.
O poeta beija os camelos
de seu deserto
chora em respeito
por algo que sequer nasceu
e depois cala.
O poeta mora no tempo
habita uma sombra
desliza para o ventre da vida
e a fecunda.
Cabo de Santo Agostinho, janeiro 2007
2 Comentários:
"existe mil razoes para nao amar uma pessoa. e so´ uma para faze-lo. esta prevalece."
C.D.A.
Amo tua alma.
Lisa
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