Mínimos
Aprendi hoje
como derrubar o chão
Basta plantar flores
no céu
com as raízes pra baixo.
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A memória é uma seta atravessada por um alvo.
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Todo pó é feito de esperança. Leves partículas têm a força do grão. O fecundo faz piruetas e toca o solo, fecundando-o. Despede-se das mãos o pó da loucora e fica no tempo, o tempo de se dar".
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Tenho uma amiga que não sabe correr, um amigo que não sabe nadar;
Nunca consegui resolver uma raiz quadrada ou entender o dominó;
A minha amiga de Brasília não consegue conviver com galinhas;
Cantar e bater palmas ao mesmo tempo é um suplício para outros amigos;
Conheci uma moça que não sabia usar panela de pressão;
Não saber dirigir, são muitos;
Algumas pessoas não sabem beijar;
Um amigo não sabe bater pênalty;
Jogador muito ruim não sabe nem comemorar o gol;
Tem gente que não sabe educar um filho;
Outras coisas que não sei, guardo silêncio
para não despertar as outras coisas que não sei.
3 Comentários:
lindezas, lindezas.
acho que caiu um cisco no meu olho. será que daqui brota alguma coisa bonita nesse tempo?
un petit bisou pour toi
Que lindo poema!
vim atrás lá do Gustavo.
Bela surpresa estes blogs nos trazem. um abraço, Laura
Gostei das suas bem humoradas poesias e assumidas fra(n)quesas, ficou mais leve derepente todo o meu tormento, a minha dor.
Valeu, você me salvou de mim mesmo.
Romulo Andrade
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